Esta viagem não era nada expectável, surgiu do nada, mas ainda bem! Tive um convite por parte da Tommy para ir ao desfile da marca, em NYC. Nunca tinha ido e como era um destino que sempre quis conhecer, juntei o útil ao agradável. Foi uma decisão da noite para o dia!
Jamaica, um dos países no Caribe tipicamente associado a Bob Marley, é muito mais do que isso. Com as suas exuberantes montanhas, florestas tropicais e praias com recifes, o país tem praias de temperatura e cor inigualáveis. São precisas entre 8 a 9 horas de avião para lá chegar, a partir de Portugal e a diferença horária é de 6 horas.
Na Jamaica o termómetro raramente marca abaixo dos 20°C no litoral, graças ao seu clima quente e tropical. Apesar disso, a ilha está no mapa dos furacões, o que faz com que a melhor época para ir lá seja entre Dezembro e Abril, quando chove menos. A temporada de furacões vai de Junho a Novembro e, apesar de ser recomendável evitar viajar durante esses meses, foi quando nós arriscámos e no final até tivemos sorte, apesar de ter chovido todos os dias.
Em Maio, depois de termos percorrido o Japão, um destino que há muito estava na bucket list, tirámos uns dias de descanso nas Maldivas, aquele paraíso que nos deixa em plena paz e harmonia.
Já tínhamos estado nas Maldivas em 2014, mas naquela altura não tínhamos propriamente amado o destino. Portanto, voltar lá foi uma excelente decisão para limparmos a ideia que tínhamos e trazermos novas e melhores memórias.
Ao terceiro dia mudámos para o famoso Belmond Reid’s Palace, um dos hotéis mais bonitos em que estivemos, que fica no Porto do Funchal. É um encanto e lá comprovámos a frase do site que nos diz que é “o paraíso no alto de uma colina”. É mesmo!
Recentemente passámos quatro dias na Madeira e adorámos o destino, por isso mesmo temos que o deixar aqui documentado, apesar de já o termos feito também no Instagram. Apenas estivemos no Funchal, a capital do arquipélago, mas deu para descansar e descobrir sítios para lá de bonitos. O nosso país é, de facto incrível!
Depois de nos termos ambientado e percebido o funcionamento da cidade (post aqui), decidimos que no último dia íamos começar a passear bem cedo pelas ruas de Positano, achamos que esta seria a melhor altura, menos gente e menos calor! A cidade é realmente bela, tem muitas lojas a vender roupas, muitas frutas e muito limoncello.
Positano fica na Costa Amalfitana e é conhecida pelas suas casinhas coloridas espalhadas encosta acima, como se formassem um presépio real, com o azul intenso do Mar Tirreno a seus pés.
Apenas para contextualizar, a Costa Amalfitana alonga-se entre as cidades de Sorrento e Salerno e, pelo caminho, temos Positano, Praiano, Amalfi, Ravelo, Minore e Maiore. A mais famosa é provavelmente Positano, daí chamarmos-lhe a ‘estrela’. Se lá forem preparem-se para fazer muito exercício físico, já que as ruas estreitas que dão o charme ao sítio são, na verdade, muitas escadarias. O melhor de tudo é que a vista é de tirar o fôlego, estejam onde estiverem!
No nono dia no Japão voltámos a acordar cedo, era já uma ‘quase-rotina’. Acordamos cedo e fomos para a zona antiga fotografar e, bem, àquela hora as ruas eram só nossas!
Passear pela Kyoto anitga é caminhar por muitos séculos de história: fundada no século I, a cidade foi a capital da corte imperial até ser substituída por Tóquio, em 1868 e, por sorte, foi poupada dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial.
No oitavo dia no Japão já começámos a sentir o cansaço da viagem, mas havia ainda muito para explorar. Resolvemos, por isso, ir de manhã bem cedo até à Floresta de Bambu, no distrito de Arashiyama. Por ser muito procurada pelos turistas e uma das atracções mais fotografadas de Kyoto, às 5h da manhã já estávamos fora da cama. Aqui confesso que o motivo principal era para fazer uma fotografia sem ninguém, mas a realidade é que é a melhor hora para se estar naquele lugar, conseguir ouvir os pássaros e sentir o sol que passa por entre os bambus. Portanto, só àquela hora seria possível sentir a Natureza desta forma. Os raios de sol dão um ar misterioso à floresta, tornando o sítio especial.
Passeámos um bocadinho por aquela zona, que é de facto muito bonita. Tem um rio lindo por onde passam uns barcos que fazem um pequeno percurso que, para quem quiser, é possível subir e usufruir do passeio, mas nós optámos por ficar apenas a tomar um café e a sentirmo-nos uns privilegiados por podermos contemplar aquela vista!
O sétimo dia no Japão foi dedicado a Nara, que fica a cerca de 40 minutos de comboio, a partir de Kyoto.
A cidade teve a sua importância em 710, quando foi instituída como a primeira capital permanente do Japão, apesar de o consulado não ter durado mais do que um século. Se atribuíssemos uma mascote à cidade, certamente seria o veado: estão por todo o lado, mas o melhor sítio para os ver de perto é o Nara Koen, onde até se pode comprar bolachas (shika‑sembei) para os alimentar. Acreditem que é assim que vão conseguir roubar a atenção deles e é o único alimento que lhes é permitido dar. 🙂
O Nara Koen é a casa de mais de mil veados, que percorrem livremente as florestas e os caminhos, e guarda ainda muitos dos templos e santuários da cidade.