Tóquio: explorar Shibuya

Grande Torii do Santuário Meiji Jingu, que delimita a sua área

Finalmente chegámos a um dos destinos de sonho: Japão.
É praticamente possível viajar no Japão ao longo de todo o ano, se bem que é sempre mais aconselhável visitar o país na Primavera (Março a Maio) ou no Outono (Setembro a Novembro), sendo que cada estação destaca-se por diferentes motivos. Na Primavera acontece a famosa sakura, período em que as cerejeiras começam a florir, e no Outono as temperaturas ficam amenas e as cores tornam-se irresistíveis. Há feriados e eventos que convém também terem em conta: especialmente a semana dourada (que decorre no final de Abril e princípio de Maio e que nós ainda apanhámos: há mais confusão, os japoneses tiram férias, mas tudo se faz), o Festival O-Bon (que acontece em meados de Agosto) e e na altura do ano novo (Shōgatsu), porque está praticamente tudo fechado.

A nossa viagem começou em Lisboa, de onde saímos às 14h30, com a Emirates. Excluindo a escala no Dubai, em voo passámos cerca de 18horas. Portanto, convém que se pense um pouco sobre a melhor época para embarcar nesta viagem de sonho!
Após chegarmos a Tóquio às 17h30 do dia seguinte, fomos logo directos ao hotel (Akasaka Excel Hotel), sendo que demorámos cerca de 1h30 a lá chegar.

Do Japão muito há para ver. Os contrastes entre a tradição e a modernidade seduzem os ocidentais. Claro está que há os locais que mais atraem turistas, entre os quais: Tóquio, Kyoto, Hiroshima, Osaka, Nara, Matsumoto, Kanazawa.

Começando pela mais populosa cidade do mundo, a capital japonesa: Tóquio.
Com 23 bairros distintos, todos eles com personalidades muito próprias, Tóquio é como um enorme puzzle urbano. Tudo está ligado através da linha Yamanote, uma linha de metro que atravessa grande parte dos principais bairros do centro de Tóquio.

O nosso primeiro dia a sério no Japão iniciou naquela que é conhecida como a “Times Square de Tóquio”, Shibuya, onde fica o mais famoso cruzamento do mundo. Muito movimentado e com um ambiente bastante jovem, este bairro é marcado pelos placares de vídeo de publicidade que estão por todo o lado. É praticamente obrigatório passar por aqui!

Portanto, ainda não eram 6h30 da manhã e já estávamos a passear pelo Santuário de Meiji, a desfrutar da beleza deste lugar, do parque e do templo! Antes de se entrar neste santuário xintoísta, purifica-se mãos e boca, tradição para se poder orar com a alma limpa.

Este santuário data de 1920 e é dedicado aos espíritos do Imperador Meiji e da Imperatriz Shōken (1849-1914). Durante a Segunda Guerra Mundial, foi destruído. Graças a  doações privadas foi reconstruído nos anos seguintes e hoje está lá para o contemplarmos e sentir a paz que transmite.

Barris de saquê doados ao santuário
O que me saiu? Algo como “prestar mais atenção ao que realmente importa e deixar as coisas triviais de parte, assim teria uma vida mais longa”.

De seguida fomos explorar outras zonas de Shibuya. Como era o feriado do 1º de Maio, as ruas estavam totalmente apinhadas de pessoas.

Aqui fomos aos lugares típicos de comida instagrammable: gelados dos porcos, gelado do edyes e, claro, o famoso algodão doce arco-íris! Tirei senha para o comer e 1h45 depois pude subir ao edifício e comprar o meu algodão doce! Quando saí, o que acontece? Havia tanta mas tanta gente na rua que estavam parados. Como assim? As pessoas não andavam, aqui ninguém empurra ninguém, então eram tantos que pararam. Drama: eu com o algodão de braço em riste como se fosse a guia turística daquele lugar. Follow me! Ele já derretia e eu sem sequer ter provado… mas, vá lá, encontrei uma rua estreita e tentei fugir da multidão por ali. 

Depois comemos ainda dois famosos gelados, o dos animais e o edyes, num espaço super giro.
No final fomos até ao hotel descansar, o jet lag pesou. Já só acordámos para jantar, fomos a um restaurante de ostras e decidimo-nos por um risotto de ostras e uma pasta de ostras, tudo estava óptimo. Ainda havia muito para explorar naquele bairro, mas o cansaço falou mais alto e fomos para o hotel. Portanto voltaremos aqui, a Shibuya. 🙂