Segunda-feira. Terceiro dia em Marrocos. Um início de semana muito, muito bom… E porquê? A manhã foi dedicada ao tão aguardado Jardim Majorelle, de Yves Saint Laurent. Curiosos?
Logo de manhã, depois do nosso pequeno-almoço marroquino no riad, fomos dar uma volta pelo Souk Cherifia. Como era dia de semana, já vimos crianças a irem para a escola e a movimentação era praticamente igual à de Domingo, excepto os uniformes. Ponderámos entrar no Jardin Secret, mas como a manhã já ia longa, decidimos que seria melhor apanhar táxi para irmos conhecer aquele que seria o ponto alto de Marraquexe.
Apanhada a cobiçar as cestas típicas de Marrocos
CR7 presente em todo o lado a que se vá
Fomos então conhecer a Cidade Nova, a parte moderna de Marraquexe, conhecida por Guéliz ou Ville Nouvelle.
Começámos pelo Jardim Majorelle, cuja entrada custa 70dhm mas se tiverem cartão de estudante fica por 350dhm. 😉 Este é o único jardim botânico de Marraquexe, foi projectado pelo artista francês Jacques Majorelle em 1931, mas depois da sua morte ficou ao abandono. Em 1966, Yves Saint-Laurent e Bergé Pierre descobriram-no e desde logo apaixonaram-se pelo espaço. Em 1980 compraram-no e foi assim que o espaço ganhou nova vida. Aqui a beleza é tanta que até nos perdemos no tempo… Ao longo do hectare de terreno há cerca de 3.000 espécies botânicas de vários lugares do mundo e, para os amantes de cactos, este é o verdadeiro paraíso, já que aqui há 1.800 espécies diferentes. As plantas exóticas, as espécies raras que o pintor ia trazendo das suas viagens à volta do mundo estão hoje ali à vista de todos…
Mas o Jardim Majorelle não se faz só de vegetação… Há ainda um museu da cultura berbere que resulta da recuperação do atelier de Majorelle e um memorial em honra de Yves Saint Laurent. O lugar tem também um café, uma livraria, uma loja e uma galeria que tem tanto de bonita como de romântica, é a Love Gallery, com cartazes das colecções de Yves Saint Laurent.
Já que ali estávamos, aproveitámos para conhecer um pouco do Guéliz e fomos à procura do popular Le Grand Cafe De La Poste, que não é muito difícil porque fica junto à praça principal do comércio de grandes lojas e do McDonald’s. Conseguem ir a pé, ou podem chamar um táxi. Nós fomos a pé do Jardim até lá.
Voltámos a apanhar táxi que nos deixou na Bab Agnaou, uma das 19 portas de entrada na Medina de Marraquexe, que é um verdadeiro monumento da arquitectura árabe.
Esperava-nos a visita obrigatória aos Túmulos Saadianos, cuja entrada custa 10dhm. É um jardim-cemitério que abriga os túmulos dos reis saadianos e suas famílias que foram ali enterrados a partir do século XVI. Tem três câmaras mortuárias que contrastam com um belo jardim exterior que representa o quanto a vida e a morte estão próximas. No jardim há também várias pedras tumulares. A arquitectura excepcional e o trabalho manual fazem deste espaço um lugar imperdível na cidade. Diz-se que até 1917 este era um local secreto, até que foi descoberto.
No final tentámos ir ao Palácio El Badi, ali ao lado, mas como já eram 17h já estava encerrado.
De seguida fomos a um spot muito bom e agradável para contemplar a Praça Jemaa el-Fna e também para nos refrescarmos: Zeitoun Cafe. Bebemos um sumo de vitaminas e um chá marroquino gelado.
Finalmente, o nosso jantar no Nomad, um dos mais referenciados e percebe-se o porquê… Fizemos reserva e o ideal é ficarem no terraço, a vista é surpreendente! (As fotografias foram tiradas com telemóvel, desculpem!)
Courgette & Feta fritters
Chicken brochettes
Calamari from Agadir
No final fomos até ao último piso do Le Salama, um bar super agradável para quem quer relaxar e consumir uma bebida com álcool e que fica muito próximo da Praça principal.
Não percam o próximo post, será sobre o quarto e último dia em Marraquexe. 🙂
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