Positano fica na Costa Amalfitana e é conhecida pelas suas casinhas coloridas espalhadas encosta acima, como se formassem um presépio real, com o azul intenso do Mar Tirreno a seus pés.
Apenas para contextualizar, a Costa Amalfitana alonga-se entre as cidades de Sorrento e Salerno e, pelo caminho, temos Positano, Praiano, Amalfi, Ravelo, Minore e Maiore. A mais famosa é provavelmente Positano, daí chamarmos-lhe a ‘estrela’. Se lá forem preparem-se para fazer muito exercício físico, já que as ruas estreitas que dão o charme ao sítio são, na verdade, muitas escadarias. O melhor de tudo é que a vista é de tirar o fôlego, estejam onde estiverem!
Quanto à melhor época para visitar a Costa Amalfitana, depende muito daquilo que vocês pretendem com a viagem. Claro que se o objectivo principal for fazer praia, o Verão é a altura mais indicada, porém é também a mais lotada e quando tudo fica ainda mais inflaccionado. Outono e Primavera são a chamada ‘meia-estação’, quando há menos lotação e os preços ficam mais apelativos, além de as temperaturas serem também agradáveis. Já no Inverno tudo fica mais sossegado e menos caro.
Falando da viagem em si, comprámos os voos com alguma antecedência a 65€ pela Ryanair e às 9h50 saímos em direção a Nápoles, onde alugámos um carro e conduzimos até Praiano onde tínhamos casa alugada (Golden Vaults Holiday House). Só para terem uma ideia da confusão que é: desembarcar, levantar o carro alugado e fazer a viagem, quando chegámos a Praiano já eram 6h da tarde… Por isso, basicamente foi tomar banho, vestir e ir jantar. Escolhemos um restaurante com vista para o mar, com música ao vivo e, claro, comemos pizza, porque “em Roma, sê romano”! O restaurante é o La Moressa.
No dia seguinte comprometemo-nos a levantar da cama às 7 da manhã para, no máximo, às 8h estarmos em Positano… O certo é que cancelámos o despertador de tão cansados que estávamos da viagem e, portanto, quando saímos de casa já eram 10h e a Positano chegámos por volta das 11h30. Aqui não conseguimos arranjar estacionamento, os parques eram caríssimos (7€/hora). Queríamos trocar de roupa para biquíni e não tínhamos onde. Depois de darmos duas voltas na única estrada de sentido único que percorre Positano eram 12h50… Sim, este tempo todo depois, para verem como é mesmo imenso trânsito lá, especialmente nos meses concorridos de Verão!
Tínhamos reservado no Booking um hotel para lá ficar e conseguimos um bem no centro de Positano com parque de estacionamento e piscina. Chama-se Palazzo Murat e foi mesmo a melhor opção!
A partir dali fomos de táxi almoçar e aqui foi de novo um outro ‘choque’ a nível de preços: 25€ para fazermos apenas 2 km, não há taxímetros. Fomos almoçar ao Hotel San Pietro, um dos hotéis mais bonitos. Tentámos primeiro o Le Sirenuse, que é (dizem!) o mais bonito, mas já não tinham vagas para almoço até ao final do mês. A comida foi cara e não muito boa, mas valeu pela experiência do sítio em si.
Depois fomos para o beach club do Villa Tre Ville, outro hotel lindo, isto porque queríamos ir ao Bianca Bar, mas chegámos já tarde porque fechava às 16h.
Apanhámos um barco e regressámos a Positano. Fomos até à água refrescar e descansar um pouco para, no fim do dia, fazermos um passeio de barco e apreciar o pôr do sol. Fizemos com a Bluestar Private Boat Tours, com quem aconselhamos a marcar as viagens, e porquê? A equipa é brasileira e então fica super fácil comunicar, além de serem super simpáticos e atenciosos.
Ficámos na praia até anoitecer.
A melhor altura para estar na Praia da Marina de Positano é depois das 18h, momento em que o sol fica atrás da colina e a maioria das pessoas vai embora. Além disso, a partir dessa hora as famosas cadeiras de guarda sol azul ficam livres e não se pagam (durante o dia custam 25€ por pessoa). Esta é para mim a melhor hora para se estar na praia, a atmosfera e a luz ficam incríveis!
Para terminar o dia em beleza fomos jantar aos Brunos, que tem uma vista incrível sobre a cidade iluminada.
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