O quarto dia começou com uma visita ao Monte Fuji, conhecido como o ponto mais alto do Japão. Com cerca de 3770 metros de altitude, o cume está habitualmente coberto de neve, e é a mais conhecida das Três Montanhas Sagradas do Japão. Para lá chegar usámos pela primeira vez o Japan Rail Pass, que é um passe de comboios válido durante um período de 7, 14 ou 21 dias consecutivos (vocês escolhem em função da vossa viagem), criado para viajantes estrangeiros que pretendam visitar o Japão com um visto de turismo. Este passe tem de ser (obrigatoriamente) comprado antes de viajarem para o Japão e podem-nos fazer online, de forma fácil e segura. No dia anterior tínhamos ido trocar os bilhetes que nos chegaram a casa pelos próprios passes, na Estação de Shinjuku. Tenham em atenção que este serviço só funciona até as 17h30.
Ora queríamos uma vista deslumbrante e diferente do Monte, então decidimos que íamos para Fuji-Yoshida, aquela que nos pareceu mais diversificada em termos de paisagem e que nos permite aceder ao pagode de Chureito. De forma breve, a área do Monte Fuji é enorme, há diversas povoações à sua volta, mas as três zonas principais são Gotemba, Fuji-Yoshida e Fujinomiya.
Metade da viagem fizemos com o JR Pass, mas na estação de Otsuki comprámos bilhetes até Fuji-Yoshida, que custaram 10€ por pessoa (ida e volta). Depois de sair do comboio é só seguir a trilha e subir as trezentas e tal escadas. A vista era inacreditavelmente bonita e ainda havia cerejeiras em flor. Para ajudar à festa, estava um dia de sol perfeito para vermos bem o Monte Fuji! Sem dúvida alguma valeu a pena e recomendo muito esta viagem.
De volta a Tóquio fomos para Shibuya para ver o famoso cruzamento mais movimentado do mundo. A melhor vista dizem ser dentro de um shopping, no seu terraço, e paga-se 3€ por pessoa para entrar. Segundo se sabe há uma explicação para esta confusão: acontece devido às cinco ruas que se encontram, dos oito semáforos que fecham ao mesmo tempo e devido também às estações de comboio e de metro que ficam em frente ao cruzamento, que são as mais movimentadas de Tóquio.
Depois de observarmos por algum tempo o frenesim, fomos jantar por aquela zona. Comemos carne de Kobe num restaurante em que os funcionários sabiam algumas palavras em português. É um espaço muito requisitado e tivemos sorte de arranjar mesa. A carne é simplesmente divinal. Aliás como tudo o que se come por aqui. Estou apaixonada pela cozinha japonesa!
Para desgastar um pouco, passeámos por Shibuya e fomos ao famoso shopping dos espelhos. No final, fomos descansar.
Sem comentários