Opinião

Máscaras sociais ou comunitárias: opções e como escolher

Maio 13, 2020
Máscaras sociais

As máscaras sociais estão na ordem do dia e assim irão continuar, prevê-se, por muito tempo. Não sabemos até quando teremos que conviver com este novo Coronavírus e, por isso, há que nos adaptar à nova realidade. Existem diferentes tipos de máscaras: cirúrgicas, respiradores (FFP3 e FFP2) e as que estamos hoje a abordar, as sociais ou comunitárias.

Nunca é demais reforçar que as máscaras, sejas elas quais forem, funcionam em complemento das regras de distanciamento físico e lavagem das mãos. Como forma de alerta, relembramos que existem seis cuidados essenciais que, se seguidos à risca, reduzem (e muito!) a probabilidade de sermos contagiados:

  • Não mexer na máscara enquanto estamos a usá-la;
  • Colocar bem a máscara, tapando o nariz, a boca e o queixo;
  • Tirá-la sempre através dos elásticos ou dos atilhos;
  • Ter zonas limpas e zonas de possível contaminação em casa (nestas últimas é onde nos descalçamos e despimos quando chegamos da rua);
  • Tomar banho quando se chega a casa;
  • Lavar muito bem as mãos e a cara várias vezes ao longo do dia.
Máscaras sociais

A partir de Fevereiro venderam-se tantos milhares de máscaras que o mercado começou a ressentir-se com tanta procura. Só em meados de Abril é que a oferta comercial recomeçou e agora não nos podemos queixar. As máscaras sociais (ou comunitárias) são uma medida adicional de protecção e podem ser feitas de tecidos variados. Devem ser utilizadas por todos em espaços interiores fechados, como lojas, supermercados, farmácias, etc. Nos transportes públicos, o uso é mesmo obrigatório.

Como escolher?

Recomendamos as máscaras aprovadas e certificadas pelo Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário (CITEVE), sendo que podem consultar aqui a lista de empresas que comercializam estas máscaras, sendo que umas são laváveis e reutilizáveis e outras são de uso único. O CITEVE é o único centro com protocolo com a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (Infarmed) e a Direção Geral da Saúde (DGS) para certificar a qualidade destes equipamentos de protecção individual.

Devem ter em atenção que existem muitas máscaras sociais colocadas à venda que podem não cumprir parâmetros fundamentais para que a protecção possa efectivamente acontecer, uma vez que não foram testadas. Para isso, foi criado um selo que permite ao consumidor obter a informação sobre a vida útil da máscara antes de a comprar. Devem optar por estas, sendo que a sua principal propriedade é a capacidade de proteger os utilizadores contra a saliva ou partículas de muco nasal contaminadas que saem do ambiente circundante, evitando, ao mesmo tempo, que o utilizador não contamine outras pessoas à sua volta se ele próprio estiver contaminado.

Segundo o CITEVE são vários os requisitos para a certificação das máscaras sociais reutilizáveis de nível 3, que são as direccionadas para a população em geral e com uma capacidade de retenção de partículas, no mínimo, de 70%. As máscaras profissionais de nível 1 e 2 têm uma capacidade de filtragem mínima de 90% e são destinadas a serem usadas por profissionais.

Vamos ser conscientes e cumpridores com o nosso papel na sociedade. Projetam-se e protejam quem está à vossa volta.

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