Cruel era não partilharmos o Cruel Restaurante convosco!

Fomos ao Cruel. Fica na Baixa do Porto e é um restaurante que nos coloca três níveis de experiência: medroso, cauteloso e cruel. Atrevem-se a embarcar connosco nesta viagem de sabores?

Medroso, cauteloso e cruel. Cada um destes três níveis está dividido em entradas, pratos principais e sobremesas. A diferença entre eles está na criatividade e na conjugação de sabores, que se vai tornando cada vez mais arriscada. É um conceito inovador que saiu das cabeças de Marta Freitas, a proprietária do espaço,  e de Luís Américo, o chef.

Abriu em Agosto e é já o espaço de eleição de muitos portuenses. A decoração envolve peças que fizeram parte do cenário das peças de teatro da Marta, já que ela é encenadora.

Carpaccio de novilho com flor eléctrica e pesto, a entrada escolhida que nos provoca uma sensação de choque e dormência, que são causadas pelo botão de Sichuan, que é servido numa colher e que devemos levar à boca antes de digerir o resto do prato para que a experiência seja mais intensa. Tudo fica com um sabor mais intenso nos três minutos que se seguem. Experimentem este prato se forem ao Cruel, é uma sensação única! Duas lulas fritas e empaladas foi a outra entrada escolhida que é, de resto, uma novidade do menu.

O botão de Sichuan prepara-nos a boca para a degustação do carpaccio

As duas lulas fritas e empaladas foram também uma boa escolha

Como prato principal arriscámos o nível cruel e veio para a mesa um risotto de cogumelos com alucinação. A parte engraçada deste parto é que em cima do arroz vem algo que mexe… São flocos de atum muito finos que se contorcem com o calor e mexem. Não é alucinação! 😉

 

Para terminar em beleza, a sobremesa: espuma de baba de camelo com maçã caramelizada e amêndoas merengadas e uma divinal mousse de chocolate com crocantes de amêndoa.

Podem consultar mais informações sobre o restaurante aqui.

Onde fica? Rua da Picaria, nº 86. Porto

Como os próprios donos afirmam: “A vida pode ser cruel. Coma e esqueça!” 😉