E para quem está interessado em conhecer Köln, a cidade mais tolerante da Alemanha que foi uma deliciosa surpresa, este é o último artigo de uma série de três. A cidade é grande e tem vários pontos turísticos, mas em dois dias bem utilizados, consegue-se ver o essencial de Colónia. Vamos a isso?
A manhã de Domingo estava reservada para descobrir o Museu do Chocolate, uma estrutura moderna de aço e vidro, nas margens do Rio Reno. Trata-se de uma experiência interactiva com três níveis de exposições. Antes de entrarmos no museu propriamente dito, fomos beber um chocolate quente no café dentro do museu.


A primeira área de exposição mostra a história do chocolate, desde o cultivo do cacau até ao processo de tratamento e transporte. O mais incrível neste piso é mesmo a “Casa Tropical”, em que recriaram uma Floresta Tropical para o visitante caminhar pela selva e admirar várias plantas de cacau e baunilha, para além de outras plantas tropicais.


A segunda área é a de produção,  na qual podemos assistir ao modo como é feito o chocolate. Vemos as máquinas em funcionamento e o cheirinho do chocolate começa a intensificar-se. O que será que nos espera? Uma fantástica fonte de chocolate com três metros de altura!!! A ideia é gira: 200 quilos de chocolate jorram para uma grande base e cada visitante recebe um biscoito banhado nesse chocolate da fonte.

A visita termina num espaço amplo, onde nos mostram as máquinas antigas em que se distribuía o chocolate e a publicidade nas diferentes épocas. E, na última sala, é um espaço dedicado às crianças, com jogos e actividades relacionados com o chocolate. Para os adultos, há uma exposição histórica das várias embalagens para os chocolates usadas por diferentes fábricase é giro ver a evolução visual, algumas com mais de 100 anos.
 As vending machines de chocolate antigas 😉
As vending machines de chocolate antigas 😉
 Estas caixas de bombons, de 1910, são forradas com tecidos
Estas caixas de bombons, de 1910, são forradas com tecidos

 Uma montagem de uma típica doçaria dos anos 40
Uma montagem de uma típica doçaria dos anos 40
Despedimo-nos com uma visita à tentadora loja de chocolates do museu!
Este museu abriu em 1993 graças ao empresário Dr. Hans Imhoff (foi um fabricante de chocolates). Em 2006, conseguiram uma parceria com a fábrica de chocolates suíça Lindt, que a partir de então confecciona e vende o chocolate aos visitantes.
Dali seguimos a pé até uma das 12 igrejas românicas da cidade: a igreja St. Maria im Kapitol, que fica na Marienplatz, e que “sobreviveu” à Segunda Guerra Mundial. É a única igreja da cidade com claustro e tem uma extensa cripta. Fica numa zona tão calma que vale realmente a visita!


Seguimos a caminhada até ao centro e eram horas de almoçar.

Desta vez optámos pela comida de rua e provámos um delicioso currywurst, prato fast food tipicamente alemão acompanhado de batatas fritas.
Depois de mais umas voltas no centro a descobrir as ruelas pitorescas e coloridas, fomos – como não podia deixar de ser – à famosa cervejaria Früh am Dom, que é já centenária. Fica junto à Catedral e é um dos locais mais populares de Colónia. Ir à cidade e não visitar a Früh é como ir a Roma e não ver o Papa, achamos nós. É também restaurante, mas como já tínhamos almoçado apenas fomos pela cerveja, que cai muito bem quando acompanhada por um pretzel (pão tradicional alemão, em forma de nó, seco e estaladiço, habitualmente assado e salgado). O espaço é enorme, com muitas salas e o ambiente é tipicamente alemão. A um Domingo à tarde estava lotado. Perguntámos quantos litros de cerveja vendiam, em média, por dia e responderam-nos: “à volta de uns mil litros”! :O Se calhar não perceberam bem a pergunta ou então é mesmo verdade!


 Ainda fomos conhecer a igreja de St. Martin que fica na colorida Fischmarkt
Ainda fomos conhecer a igreja de St. Martin que fica na colorida Fischmarkt
A tarde foi passando e voltamos à zona mais cool da cidade. Fomos jantar o melhor  Schnitzel de Colónia (segundo o Tripadvisor), no Bei Oma Kleinmann que fica na Zülpicher Strasse. O bife é gigantesco, dá para alimentar uma família inteira! O staff é super simpático e o lugar está sempre apinhado de gente. Por sorte, tivemos lugar ao balcão, sendo que o ideal é fazer reserva.

Claro que viemos embora sem visitar alguns pontos, mas cada qual faz o roteiro à sua medida e gosto. Podem querer visitar o Römisch-Germanisches Museum, o Ludwig Museum, o Kölner Zoo – um dos zoológicos mais antigos da Alemanha, o Flora Köln – a Flora e o Jardim Botânico com uma superfície de 12 hectares de terreno, em que a entrada é gratuita, entre tantas outras estruturas que a cidade oferece. Se forem de Março a Novembro têm a possibilidade de atravessar o rio através do teleférico. A vista deve ser deslumbrante, pena que fomos em Fevereiro!
Esta viagem foi feita em Fevereiro de 2016, podem ler mais sobre Colónia aqui.









Sem comentários