Nusa Dua. O destino que se seguiu a Ubud. É a escolha perfeita para quem quer descanso e mordomia, já que é onde se concentram os resorts mais populares de Bali!
Ficamos no hotel Meliá Bali. Pertencente a uma cadeia internacional, o hotel era enorme, o pequeno almoço variado e a equipa, à semelhança da do Komaneka, era também muito simpática e atenciosa. A praia do hotel era bastante calma, limpa e sossegada. Tinha chegado a hora do descanso, afinal tínhamos ido de férias! Ou não… porque, na verdade, havia tanto para ver e já só tínhamos quatro dias em Bali…!
Os nossos vizinhos no hotel
Praia do Meliá Bali
Para facilitar as coisas, resolvemos alugar uma mota e atestámos logo o depósito… Que roubo! Pagámos uma quantia exorbitante por isso: 1,50 euros e percorremos as praias e os templos do Sul. 😉 Quase corria mal… Para além das várias quase-quedas e do trânsito frenético e um pouco desordeiro, já no fim do dia fomos mandados parar pela polícia local. O diálogo foi mais ou menos isto: “carta s.f.f.”… “temos a portuguesa”… “e a internacional?!?” Até hoje não sabemos bem como nos safamos da multa!
Mas vamos lá à viagem pelas praias do Sul. Começámos por um dos templos mais populares: Pura Luhur ou Uluwatu, que fica no extremo Sul da ilha. É um templo lindo localizado na beira de um penhasco, numa praia paradisíaca. Foi construído ali, segundo reza a lenda, para proteger a ilha dos maus espíritos. A vista é simplesmente deslumbrante e o local possui uma atmosfera de muita paz e tranquilidade!
É um local propício à prática do surf, graças às fortes ondas que quebram atrás do penhasco. Porém, mesmo para o surfista mais experiente e corajoso, surfar uma onda em Uluwatu pode ser tarefa difícil… e perigosa! Quando a maré está cheia e com ondas grandes, entrar na água é uma aventura arriscada, já que a única entrada é por uma caverna com rochas pontiagudas. É preciso ter cuidado e muita atenção! Do templo fica também a memória do pôr-do-sol. O bilhete tem a duração de um dia… Por isso podem visitar de manhã e observar o pôr-do-sol acompanhado de um espectáculo.
Uluwatu proporciona o melhor pôr-do-sol da ilha
Praia dos surfistas
Depois fomos relaxar para uma praia famosa que fica na península de Bukit, a área menos habitada de Bali. É uma praia cercada por verde, muito verde! E é onde foi gravado o filme “Comer, Rezar e Amar”. A extensão de areia não é muito grande, mas a água é limpa e morna. Os surfistas adoram Padang Padang, sendo que a melhor época (com as maiores ondas) é entre Maio e Setembro. Para alcançar a praia é preciso descer umas escadas íngremes e passar por uma pequena caverna. Reencontrámos uns colegas da cooking class (Bali é pequeno!) e almoçámos por lá… Há muita actividade para se fazer como o popular paddle surf. Depois de almoço continuámos a viajar pela costa e fomos ate à praia de Kuta, onde a água é mais azul e com ondas enormes. Queríamos ver o pôr-do-sol no Rock Bar, no Ayana Resort and Spa. Tem dress code para os homens, portanto ficámos pela entrada…mas pelo menos tentámos!
Padang Padang Beach
Praia de Kuta
No segundo dia em Nusa Dua recrutámos novamente o Dean. Desta vez fomos para o Norte. Visitámos um templo sugerido por ele: Pura Gede Luhur Batu Ngaus, por ser mais tranquilo que o famosos Tanah Lot. Que também não deixamos de visitar, claro está. Uma formação rochosa ao largo da ilha indonésia de Bali. É o lar de peregrinação, um ponto turístico popular e ícone cultural para a fotografia. Quando a maré está rasa podemos ir até ao templo, mas quando a maré sobe fica impossível lá chegar.
Ao fundo, o Pura Gede Luhur Batu Ngaus
O Dean é guia, mas também fotógrafo
Tanah Lot e a multidão de turistas
Depois dirigimo-nos aos arrozais de Jatiluwih. Estes terraços de arroz são deslumbrantes e dão um novo significado à palavra verde. Se olharmos para o horizonte, parece que formam umas escadas de verde que vão dar ao céu. São lindos!
Estes terraços de arroz estão localizados no meio de Bali, perto Ganung Batukaru. A área é muito rural e as comunidades muito agrícolas. Ficam no interior do interior, encontramos casinhas feitas de barro, pequenas estradas de terra e uma simplicidade assinalável. Portanto são de difícil acesso, mas como o Dean tem um jipe conseguimos lá chegar, os únicos turistas eramos nós! Recomendadíssimo!
Depois, hora de almoço, ainda demos uma mãozinha no restaurante de rua (depois da aula estávamos super aptos), onde comemos as espetadas com o molho de amendoim que já foi referido aqui!
De tarde fomos a mais um templo: Pura Gubug, junto ao lago Danau Tamblingan. Aqui a natureza foi mantida quase intacta. Todos os três lagos são a fonte de vida para as comunidades à volta. Local de beleza cénica, mais uma vez sugestão do Dean, pessoa a quem agradecemos muito todas as experiências.
No terceiro dia em Nusa Dua não tínhamos nada planeado a não ser o dolce far niente. Mas já tão habituados a ver, viver e a conhecer não fomos capazes de ficar no hotel e comprámos lá uma viagem para a fantástica ilha de Nusa Lembogan. A viagem, por norma, faz-se de ferry, mas na altura pareceu-nos mais giro ir num barco a motor para evitar as multidões e assim podemos escolher a paragem numa outra praia, sem pessoas e sem lixo. A ideia desde logo mostrou-se muito fraca: as ondas eram gigantes e a visão de uma quase-morte surgiu! No entanto, já no fim da tempestade, foi possível avistar golfinhos… foi o presente divino! Entretanto, a salvo, fizemos snorkling nessa ilha e a viagem de volta já correu melhor. Convém irem cedo, porque a viagem de regresso tem de ser feita, no máximo, até às 15h por causa das ondas… É um bocado suicídio virem depois dessa hora e andar nos barcos sem ser nos ferries. Anotem isto!No último dia tínhamos voo as 18h por isso passámos a manhã nas praias de Nusa Dua e fizemos mais umas massagens, desta vez na praia!
Em suma, Bali é um destino único, cativante e mágico onde esperamos voltar. Quem lá vai, volta carregado de boa energia, alegria, paz e, claro, souvenirs.
Terima kasih Bali!!!(Esta viagem foi feita em Maio de 2015)
Sobre a primeira parte da viagem falámos aqui.
1 Comentário
Que sonho!