O quinto dia na capital japonesa foi a passear pela zona da Torre de Tóquio, bem mais tranquila. Foi uma pausa no frenesim que é Tóquio. Depois de explorada a área fomos fazer as malas, era hora de viajar até Kyoto. Demos novamente uso ao JR Pass (já falado no post anterior) e assim que chegámos à cidade, instalámo-nos no hotel (Gran Ms Kyoto) e seguimos para jantar. Hoje era dia de provar as famosas panquecas japonesas… Deliciosas!
O quarto dia começou com uma visita ao Monte Fuji, conhecido como o ponto mais alto do Japão. Com cerca de 3770 metros de altitude, o cume está habitualmente coberto de neve, e é a mais conhecida das Três Montanhas Sagradas do Japão. Para lá chegar usámos pela primeira vez o Japan Rail Pass, que é um passe de comboios válido durante um período de 7, 14 ou 21 dias consecutivos (vocês escolhem em função da vossa viagem), criado para viajantes estrangeiros que pretendam visitar o Japão com um visto de turismo. Este passe tem de ser (obrigatoriamente) comprado antes de viajarem para o Japão e podem-nos fazer online, de forma fácil e segura. No dia anterior tínhamos ido trocar os bilhetes que nos chegaram a casa pelos próprios passes, na Estação de Shinjuku. Tenham em atenção que este serviço só funciona até as 17h30.
Grande Torii do Santuário Meiji Jingu, que delimita a sua área
Finalmente chegámos a um dos destinos de sonho: Japão.
É praticamente possível viajar no Japão ao longo de todo o ano, se bem que é sempre mais aconselhável visitar o país na Primavera (Março a Maio) ou no Outono (Setembro a Novembro), sendo que cada estação destaca-se por diferentes motivos. Na Primavera acontece a famosa sakura, período em que as cerejeiras começam a florir, e no Outono as temperaturas ficam amenas e as cores tornam-se irresistíveis. Há feriados e eventos que convém também terem em conta: especialmente a semana dourada (que decorre no final de Abril e princípio de Maio e que nós ainda apanhámos: há mais confusão, os japoneses tiram férias, mas tudo se faz), o Festival O-Bon (que acontece em meados de Agosto) e e na altura do ano novo (Shōgatsu), porque está praticamente tudo fechado.
A nossa viagem começou em Lisboa, de onde saímos às 14h30, com a Emirates. Excluindo a escala no Dubai, em voo passámos cerca de 18horas. Portanto, convém que se pense um pouco sobre a melhor época para embarcar nesta viagem de sonho!
Após chegarmos a Tóquio às 17h30 do dia seguinte, fomos logo directos ao hotel (Akasaka Excel Hotel), sendo que demorámos cerca de 1h30 a lá chegar.
Milão é aquela cidade que transpira moda. É impossível pensar em Milão e não associar de imediato palavras como ‘elegância’ e ‘classe’. Por isso esta era uma viagem que andava a ser adiada há já algum tempo e, finalmente, surgiu o pretexto perfeito: o desfile Primavera/Verão 2019 da criadora italiana Elisabetta Franchi.
Para nos despedirmos em grande do México, com chave de ouro, mudámos de hotel para o incrível Azulik Eco Resort, também em Tulum. O conceito zen do hotel combina na perfeição com seu o lado rústico e super romântico!
Depois de Marraquexe, seguiu-se Fez, considerada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Foram 8h de viagem de comboio (206 dhm), na qual aproveitámos para acabar de ver a 2ª season de Narcos e ainda conseguimos começar a ver Atypical. 😉 Fez não é uma cidade pela qual se morra de amores, é uma terra com história, é uma das quatro Cidades Imperiais, a mais antiga de todas. A Medina de Fez tem mais de 1200 anos e muitos consideram-na a mais autêntica medina árabe do mundo onde não circulam carros.
Uma das dificuldades em “montar” um roteiro para Marraquexe é que não há propriamente um roteiro como costumámos encontrar para as outras cidades. Da pesquisa que fizemos, os posts encontrados nos blogs de viagem têm os “imperdíveis da cidade”, ou “TOP 10 da Cidade Vermelha”, ou “20 coisas que tem de fazer em Marraquexe”. Portanto vamos aqui organizar a viagem por dias, precisamente porque tivemos essa dificuldade em encontrar um artigo do género.
Comecemos, por isso, pelo início! 😉