No Belos Aires podemos contar com uma fusão luso-argentina, num ambiente cuja decoração é literalmente familiar. Uma bonita história de amor entre um argentino e uma portuguesa deu lugar a um espaço gastronómico, no rés-do-chão de um edifício na Rua de Belomonte. Vamos degustar?
Mauricio Ghiglione e Elisabete Martins. A história do restaurante Belos Aires escreve-se com estes dois nomes. Mauricio, nascido na Argentina, é descendente de imigrantes italianos e, entretanto, já viveu em Espanha, passou por Itália e agora assentou em Portugal. No meio dessas viagens – algures no Brasil – conheceu Elisabete, a portuguesa que lhe mudou a vida.
Aberto desde Setembro de 2015, o Belos Aires conta um pouco da história do casal. Porquê? Porque intercala pratos tipicamente argentinos e produtos portugueses. Mauricio praticamente trata a cozinha por “tu”, é licenciado em Arte Culinária e trabalha como chef já lá vão 10 anos. Portanto, fomos confiantes de que iríamos comer bem.
De início – e para abrir o apetite – veio um cesto de pão e azeite acompanhado pela sugestão do chef que, no nosso caso, foi um delicioso risotto. De seguida virem umas empanadas de espinafre e ricotta e outra de mozzarella e tomate. Ainda como entradas, deliciamo-nos com uns croquetes de alheira com ovo de codorniz.
Como prato principal, escolhemos uma carne grelhada acompanhada por uma salada de polenta e 3 molhos e ainda o o prato de carne estufada com tagliatelle.
A equipa do Belos Aires é super simpática e é recorrente o chef vir às mesas ver se está tudo bem, se a comida está boa, se estamos a gostar. Muito atenciosos, resumidamente!
A história continua bonita se vos contarmos que todo o trabalho ali espelhado foi feito por eles, desde a montagem da cozinha até à decoração. E foi com este grau de liberdade que decidiram que a cozinha seria aberta para os clientes poderem ver todo o processo.
Onde fica? Rua de Belomonte, 104, Porto
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